Dia dos Namorados (origens e inspirações)
Este artigo tem como objectivo uma
breve explicação no que consiste o dia dos namorados segundo algumas lendas e
mitos.
O imperador romano Cláudio queria fazer um grande
exército, para isso, tentou forçar os homens a alistarem-se voluntariamente,
mas na verdade eles estavam esgotados das guerras e queriam constituir família.
Cláudio ficou furioso, por isso, teve a ideia de abolir
os casamentos, de modo a que os homens solteiros pudessem ir para guerra. Os
jovens consideravam que a lei era injusta e cruel. Por sua vez, o sacerdote
Valentim, que discordava com este decreto, decidiu fazer casamentos
clandestinos.
Numa certa noite, durante uma cerimónia, ouviram-se
passos de soldados. O par que estava a casar-se conseguiu fugir mas o sacerdote
foi apanhado e levado para a prisão à espera do dia da sua execução.
Durante o tempo de espera, jovens passavam pela sua
janela da prisão para atirar flores e mensagens. Entre esses jovens encontrava-se
a filha do carcereiro que conseguiu que ela o visitasse.
No dia da sua morte, o sacerdote deixou uma mensagem
à sua amiga para agradecer a amizade e lealdade. Devido a esta mensagem
começou-se a honrar a morte do sacerdote Valentim, como o dia de troca de
mensagens e celebração do amor (14 de Fevereiro de 269 D.C).
Recuando
no tempo até à Grécia Antiga, existe a lenda de Vulcano (Deus grego menor, filho
de Afrodite e de Ares), proveniente do mito de Eros. Este mito espalhou-se
através da obra do poeta grego Hesíodo, no século VIII A.C, descrevendo a figura divina como energia cósmica da atracção, que explica a união de todos
os seres.
Eros
começou por ser retratado em pedras, mais tarde, a sua imagem evoluiu para a de
um adolescente (simbolizando a sua personalidade marota) e com asas
(simbolizando a sua rapidez). Na mitologia romana o Cupido foi filho dos deuses
Vènus e Marte.
O
Cupido encarnava a paixão e o amor em todas as suas manifestações. Após o
nascimento de Cupido, Júpiter (pai e rei dos deuses), sabendo as implicações que este evento iria provocar, tentou obrigar Vénus a desfazer-se dele.
Como o Dia dos Namorados celebra o amor, é necessário referir brevemente os diferentes tipos de amor e a origem antropológica do beijo romântico.
Segundo os gregos antigos (Platão e Aristóteles), existem quatro
tipos de amor: Eros, é um tipo de amor
apaixonado, que está associado com o desejo sexual, com a busca do ideal de beleza e da verdade. A Philia denota não somente a
amizade, mas a lealdade à família, à comunidade, ao trabalho, Ao contrario
de Eros, Philia esta relacionada com o amor ao próximo e o altruísmo
(filantropia), em vez de paixão carnal e a admiração de beleza. A Ágape, por
sua vez, é um amor mais religioso (fé e devoção), sendo que Deus é o ser que
deve receber mais amor. O amor Fátuo ou amor consumado é considerado o amor
mais completo e verdadeiro, onde há intimidade, paixão e compromisso entre duas
pessoas.
A paixão e o amor são celebrados no mundo contemporâneo
através de diferentes tipos de beijo (beijo romântico, austríaco, esquimó,
francês e hindu). Contudo, o beijo clássico remonta à Idade da Pedra, como um
mecanismo básico de alimentação entre mães e filhos. As mães mastigavam e
trituravam sementes duras e secas, frutos e carnes para os seus filhos, que
ainda não tinham a dentição completa. As mães passavam estes alimentos para os
filhos através de um beijo. Em jeito de lembrança, dia 14 de Abril é o Dia
Mundial do Beijo, aproveitem!
Artigo composto por:
-S.P
-J.F
-O Oliveira
-RickyDead
-N.A
-D.A
-M.E
a
06/04/2016
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